SÍNDROME DE DOWN

Nossa Missão

É decorrente de uma alteração genética ocorrida durante ou imediatamente após a concepção. A alteração genética se caracteriza pela presença a mais do autossomo 21, ou seja, ao invés do indivíduo apresentar dois cromossomos 21, possui três. A esta alteração denominamos trissomia simples. Estas alterações genéticas alteraram todo o desenvolvimento e maturação do organismo e inclusive alteraram a cognição do indivíduo com a síndrome. Além de conferirem-lhe outras características relacionadas a síndromes.

É sabido, há muito tempo, que o risco de ter uma criança com trissomia do 21 aumenta com a idade materna. Por exemplo, o risco de ter um recém-nascido com síndrome de Down, se a mãe tem 30 anos é de 1 em 1.000, se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em 1.000. Na população em geral, a freqüência da síndrome de Down é de 1 para cada 650 a 1.000 recém-nascidos vivos e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de 35 anos de idade.

As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo.

Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com síndrome de Down. O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado.

É importante frisar que um ambiente amoroso e estimulante, intervenção precoce e esforços integrados de educação irão sempre influenciar positivamente o desenvolvimento desta criança.

Embora as pessoas com síndrome de Down tenham características físicas específicas, geralmente elas têm mais semelhanças do que diferenças com a população em geral. As características físicas são importantes para o médico fazer o diagnóstico clínico; porém, a sua presença não tem nenhum outro significado. Nem sempre a criança com síndrome de Down apresenta todas as características; algumas podem ter somente umas poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria dos sinais da síndrome.

Algumas das características físicas das crianças com síndrome de Down são:
 

Achatamento da parte de trás da cabeça,
Inclinação das fendas palpebrais,
Pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos,
Língua proeminente,
Ponte nasal achatada,
Orelhas ligeiramente menores,
Boca pequena,
Tônus muscular diminuído,
Ligamentos soltos,
Mãos e pés pequenos,
Pele na nuca em excesso.



Na síndrome de Down , o psicólogo pode atuar de diversas maneiras, como avaliar, fazer um acompanhamento psicológico, orientar a família em diversas situações, sendo que as intervenções poderão acontecer em diversos momentos.


Sabe-se que hoje a família é a principal influência para o desenvolvimento da personalidade da criança, sendo que relações “defeituosas” entre pais e filhos passam a ser uma fonte muito fértil de desajustamento. Em função disto, procura-se fazer um trabalho ligado a atendimento psicoterápicos com as crianças, adolescentes e famílias que freqüentam a associação.Os atendimentos são realizados em grupos e individualmente, visando o fortalecimento das relações familiares e o bem estar de cada aluno atendido.